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Marlene Monteiro Freitas

Idiota

Performance

5 e 6 abril 2024
21h30

Teatro Aveirense

Bilheteira

Entrada: 7,5 euros

https://www.teatroaveirense.pt/pt/

Horário da bilheteira
Ter-Sáb: 13h30 - 18h30
Dias de Espetáculo: Abre 1h antes do início do mesmo.

Idiota

Performance

5 e 6 abril 2024
21h30

Teatro Aveirense

Bilheteira

Entrada: 7,5 euros

https://www.teatroaveirense.pt/pt/

Horário da bilheteira
Ter-Sáb: 13h30 - 18h30
Dias de Espetáculo: Abre 1h antes do início do mesmo.

Ficha técnica do evento

Ficha Artística:
Criação e interpretação: Marlene Monteiro Freitas
Assistência coreográfica: Hsin-Yi Hsiang
Espaço: Marlene Monteiro Freitas, 
Miguel Figueira, Yannick Fouassier
Luz: Yannick Fouassier
Som: 
Rui Antunes
Figurinos: Marlene Monteiro Freitas
Produção: P.OR.K 
- Carolina Goulart, Soraia Gonçalves (Lisboa, PT)
Difusão: Key 
Performance (Estocolmo, SE)
Coprodução: CNAD – Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design (Mindelo, CV); Festival d’Automne (Paris, FR); Grec Festival (Barcelona, ES); Kunstenfestivaldesarts (Bruxelas, BE); Wiener Festwochen (Viena, AT)
Apoio: Theater Freiburg (Freiburg, DE); Mattatoio - Azienda Speciale Palaexpo (Roma, IT)

A P.OR.K Associação Cultural é financiada pela República Portuguesa — Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes


Sinopse do evento

Idiota nasce da pintura. É tela que se tornou caixa. Translúcida, refletora e permeável, é simultaneamente vitrine e espelho. É uma caixa multifacetada: caixa-casa, caixa-plantação, espaço de recolhimento e de ultra exposição, caixa-prisão, caixa-festa, caixa-tenda, caixa-boia, uma cabine telefónica, o terminal de um aeroporto, caixa-imune, caixa-impune, caixa-camarim. É também um teatro portátil e, portanto, aberta a todas as figuras que queiram aí ser projetadas.

Idiota, é ainda o nome da figura que se esgueirou deliberadamente para dentro desta caixa, no intuito de espiar uma criatura, Élpis. Ignorando que a única condição para se ver Élpis, é permanecer-se sob sua influência já que invisível ao olhar humano, Idiota permanecerá como que assombrado, fixo em estado de “espera”. Condição que, entre a apreensão e a esperança, o submerge às contingências da vida na caixa. O desejo de ver criaturas invisíveis foi uma traição aos limites da sua sobrevivência. Só se sai da caixa, através de uma falha, pois entre fundo-tela-caixa e figura, não há distinção. Assim que separados, um como o outro desaparecem.

O mito de Pandora surgiu provavelmente como resposta à velha questão: porque é que as pessoas adoecem e morrem? Porque é que as coisas más acontecem?